A escalada de casos de racismo religioso não se limita às religiões de matriz afro. Durante audiência pública da CPI da Intolerância Religiosa realizada, nesta terça-feira (21/9), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a conselheira da Associação Israelita do Rio de Janeiro, Diane Kuperman, destacou que ataques contra o judaísmo também vêm crescendo no estado. Dados da Polícia Federal revelam que o número de registros destes casos passou de 69 em 2019 para 110 em 2020, aumento de 59% no país.

Para a ialorixá Mãe Marcia D’Oxum, a criação de uma rede on-line para conectar e fortalecer os adeptos dos cultos é uma das formas de proteção contra o racismo religioso. Ela apresentou, na audiência, o “Igbá – Heranças Ancestrais” – um aplicativo para mapear terreiros que já conta com 55 templos e 220 pessoas cadastradas. O instrumento foi desenvolvidocom recursos da Lei Aldir Blanc, por meio de edital da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa.

“O Igbá coopera com casas e membros que as frequentam para buscar a garantia de seus direitos”, explicou a ialorixá do terreiro Egbé Ilê Iyá Omidayê Axé Obalayó, situado em São Gonçalo.

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