Ilê Ifé
Casa de Amor
Ilê Ifé é uma palavra em yorubá que significa Casa do Amor.
Desde sua fundação, o Omidayê foi construído de amor. Essa página é uma homenagem àqueles que, com muito amor, ajudaram a transformar sonhos em realidade.
Iyá Mãe Menininha do Gantois
(In Memoriam)
A lendária Iyalorixá Maria Escolástica da Conceição, mais conhecida como Mãe Menininha do Gantois, foi a responsável pela iniciação de Mãe Márcia D’Oxum e segue sendo, segundo palavras da própria “sua maior inspiração em todos os sentidos.”
“Obrigado por ter me ensinado a magia de crer que é possível vencer ainda que a luta seja difícil; por me ensinar a compreender os que pensam diferente de nós; por acreditar na magia de ser bom fazendo o bem, e por crer que enquanto houver crença que uma arvore é uma divindade sempre existirá a presença dos ancestrais e orixás. Obrigada por ter feito, ainda que por pouco tempo, parte de minha vida e que eu possa lhe causar o mínimo de orgulho por dar continuidade a seu trabalho, o que já me faria contemplada.” – Mãe Márcia D’Oxum
Mãe Cleusa de Nanã
(In memoriam)
Mãe Cleusa de Nanã foi essencial na minha vida religiosa. Com ela, aprendi a importância de cuidar do próximo e o valor profundo da ancestralidade. Sua sabedoria me guiou em cada passo da minha jornada espiritual, sempre com amor, paciência e respeito pelas tradições. Sou eternamente grata por tudo que ela me ensinou, e sua presença seguirá viva em meu coração e na minha fé.
Mãe Carmen de Oxaguian
Iyalorixá do Terreiro do Gantois
Peço a bênção e saúdo minha querida Mãe Carmen de Oxalá, que com suas águas serenas e límpidas zela por mim e ilumina meus caminhos. Sua presença é fonte de paz e equilíbrio, guiando-me com a sabedoria de quem sabe acolher e proteger. Nos dias de hoje, sinto sua força e sua serenidade em cada gesto, em cada oração. Eu me visto com as águas de minha Mãe Oxum, que me envolve em amor e prosperidade, trazendo à tona a doçura e a força das águas que nunca cessam de correr.
Iyá Yvone de Oxóssi
(In memoriam)
Mãe Carnal da Iyalorixá Mãe Márcia D’Oxum, Filha de Oxóssi e também iniciada no Axé Gantois. Com ela, que sempre lançou mão de ajudar as pessoas mais vulneráveis ao seu entorno com aquilo de material e imaterial que ela possuía, Mãe Márcia D’Oxum, aprende a importância da solidariedade, fraternidade e empatia para a sobrevivência daqueles que viviam ao entorno do Candomblé que essencialmente é uma religião comunitária, posto que o terreiro é denominado Egbè que em português significa “sociedade”.
Sr. Pedro Pereira
(In memoriam)
Seu Pedro, pai carnal de Mãe Márcia D’Oxum. Amigo dos animais, carismático e criador de nomes carinhosos para todas as crianças. Seu Pedro era como a rocha firme de Xangô. De suas mãos foram concebidas as bases do terreiro e as firmes paredes e tetos que o revestem. Seu legado é valioso, expresso na defesa de princípios como caráter e honestidade, bem como na contínua lição de que não deveríamos desistir dos nossos sonhos e da família. Do amor irrestrito que nutria por sua família é que tais edificações ganharam vida, materializando sonhos. Em cada canto, há um toque da alma e do amor do Vô Pedro, como era chamado pelas crianças.
Baba Luiz Fernando
(In memoriam)
Filho de Oxalá, e Babalaxé do terreiro. Foi casado por 35 anos com Mãe Márcia D’Oxum. Ele fora iniciado, no culto do Candomblé de Nação Jeje pelo sacerdote Sr. Zézinho da Boa Viagem. Depois se vinculou ao Candomblé de Nação Ketu concluindo todos os seus ciclos religiosos com a Iya Yvone de Oxóssi, mãe carnal de Iyà Marcia de Oxúm. Sua formação era de economista e atuava como professor de Pós-Graduação em Direito pela FGV e também de Língua e Cultura Ioruba, as quais dominava com muito conhecimento, fruto de seus estudos, convívio com naturais da Nigéria e suas diversas viagens ao mesmo país nas décadas de 1970 e 1980 onde conhecera as cidades de origem do povo Ioruba, uma das etnias componentes da Nigéria e matriz das tradições de Culto aos Orixás.