O Terreiro
Sobre a Mãe Márcia D’Oxum
Iyalorixá, idealizadora e coordenadora geral do Matrizes Que Fazem, projeto de ações sociais e afirmativas, sediado e vinculado ao Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó, terreiro de Candomblé situado no município de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Uma comunidade de Matriz Africana presidida por Mãe Márcia que tem também como finalidade o desenvolvimento de projetos e ações nas áreas de cultura, educação, meio ambiente e geração de renda.
Iniciada no Terreiro do Gantois (Ilè Iyá Omin Aṣé Iyá Massè), localizado em Salvador-BA, em 2 de fevereiro de 1968, pela lendária Mãe Menininha do Gantois.
Mulher, brasileira, negra e apaixonada pelo Candomblé e por todo o movimento de cultura que foi preservado no interior das Matrizes Africanas. Ativista contra o racismo, o preconceito e contra a discriminação religiosa. Há onze anos preside a Comissão Organizadora do Presente de Iemanjá de São Gonçalo, na Praia das Pedrinhas. Em dezembro de 2019, Mãe Márcia recebeu a Medalha Tiradentes, honraria concedida pelo Governo e destinada a premiar pessoas que prestaram relevantes serviços à causa pública do Estado do Rio de Janeiro.
Conheça a trajetória de Mãe Márcia D’Oxum
Conheça a trajetória
de Mãe Márcia D’Oxum
de Mãe Márcia D’Oxum
1958
Origem
Mãe Marcia de Oxum nasce em 1958 do casamento entre Yvone Dória Pereira, baiana com Pedro Paulino Pereira, pernambucano. A chegada de ambos ao Rio de Janeiro se dá no contexto da migração/diáspora nordestina rumo ao sul/sudeste em busca de melhores condições de vida. Assim se deu o encontro dos dois na cidade de Niterói.
Em Salvador, parte da família materna de Mãe Márcia d’Oxum passa a se vincular religiosamente ao Terreiro do Gantois durante o período de regência de Mãe Menininha. A família de Mãe Márcia residia no bairro Fazenda do Garcia, muito próximo ao bairro da Federação, onde se localiza o Gantois. Essa parte de sua família vinculada ao Gantois é formada por negros soteropolitanos que viviam uma vida simples, enfrentando muitas dificuldades financeiras. Alguns de seus familiares foram iniciados nesse período. As mulheres, em sua maioria, eram passadeiras, quituteiras e lavadeiras. Os homens se ocupavam com trabalhos manuais e em construções e obras.
Mãe Marcia de Oxum nasce em 1958 do casamento entre Yvone Dória Pereira, baiana com Pedro Paulino Pereira, pernambucano. A chegada de ambos ao Rio de Janeiro se dá no contexto da migração/diáspora nordestina rumo ao sul/sudeste em busca de melhores condições de vida. Assim se deu o encontro dos dois na cidade de Niterói.
Em Salvador, parte da família materna de Mãe Márcia d’Oxum passa a se vincular religiosamente ao Terreiro do Gantois durante o período de regência de Mãe Menininha. A família de Mãe Márcia residia no bairro Fazenda do Garcia, muito próximo ao bairro da Federação, onde se localiza o Gantois. Essa parte de sua família vinculada ao Gantois é formada por negros soteropolitanos que viviam uma vida simples, enfrentando muitas dificuldades financeiras. Alguns de seus familiares foram iniciados nesse período. As mulheres, em sua maioria, eram passadeiras, quituteiras e lavadeiras. Os homens se ocupavam com trabalhos manuais e em construções e obras.
1970
O Terreiro do Manilha
Com o passar do tempo, por conta do crescimento do terreiro e pela falta de espaço no terreno da casa, D. Yvone muda seu terreiro para a região de Manilha – RJ, ficando por lá por, coincidentemente, aproximados 16 anos.
1996
Projeto Oxum
Como Iyalorixá do Egbé Ilè Iyá Omidayê Àṣe Obalayó, em meado do ano de 1996, Mãe Márcia deu início a um projeto social, originalmente chamado “Projeto Oxum” que, além de realizar Natal e Páscoa solidários, fazia distribuições de cestas básicas arrecadadas com ajuda de amigos e voluntários, realizava oficinas de manicure, corte e tratamento de cabelos e tratamentos dentários básicos, como flúor e limpeza através das ações de dentistas voluntários.
O objetivo sempre foi o resgatar e manter tradições, fomentando as origens da comunidade, despertando e criando oportunidades de formação profissional para jovens e adultos, promovendo as tradições de manufatura artesanal da religiosidade para gerar renda efetiva.
O “Projeto Oxum” viria a ser o embrião de seu internacionalmente reconhecido projeto social “Matrizes que Fazem”.
2007
A Cultura e a Arte
Seguindo novos rumos, Mãe Márcia abriu o espaço religioso da função do Ilê para criação de um acervo fotográfico da religiosidade que por meses foi fotografado e uma pequena parte já foi transformada numa bela exposição: “Candomblé Cultura de Resistência”, realizada pelo fotógrafo Marco Velazque, com objetivo de desmistificar o que se divulga sobre o Candomblé. A proposta teve sua 1ª montagem na dinâmica: Arte de Portas Abertas, em 2007, numa escola que faz parte do circuito deste evento em Santa Teresa, na cidade do Rio de Janeiro.
2009
Mais Iniciativas e Projetos Sociais
Em Fevereiro, Mãe Márcia lança a apostila “Ara Ilê Axé”, sobre Anemia Falciforme.
Em 14 de Março, Mãe Márcia puxa o I Encontro de Matriz Africana, em São Gonçalo.
Em 22 de Setembro, Mãe Márcia faz a Primeira Passeata de São Gonçalo.
2010
Floresce o Matrizes que Fazem
Em Janeiro, teve o primeiro grande acontecimento no projeto “Matrizes Que Fazem”, onde fomos contemplados com uma emenda Parlamentar. Contamos com a participação de estudiosos, Universidades, Organizações Não Governamentais e demais entidades que desenvolvem e promovem a preservação do patrimônio histórico e cultural de nossa República Federativa.
Também teve a apresentação do Coral Ory Omin, conforme pode ver no canal da Mãe Márcia D’Oxum (https://youtu.be/-ldZoaQUAq8), neste evento que foi realizado no Clube Tamoio, em São Gonçalo.
O projeto realizado pelo Egbé, nomeado de Matrizes Que Fazem, foi escolhido pela Fundação J. K. Living, dos EUA, para receber auxílio financeiro que permitiu a ampliação do espaço físico do terreiro, com a construção de 03 salas de aula, banheiros e almoxarifado.
Neste mesmo ano, o projeto foi selecionado através de edital público, para receber o patrocínio da Petrobras, que permitiu a realização de trabalho mais amplo em capacitação e geração de renda, com o oferecimento de oficinas diversas para pouco mais de 750 jovens e adultos, no biênio 2010-2012, com consequente melhoria na renda para os alunos.
Participou igualmente do documentário de curta-metragem “iCandomblé”, de 2010, dirigido por João Velho e com a contribuição do grupo Afoxé Ara Obá.
Em 30 Agosto 2010, na apresentação de dança afro, na Renafro, Marlon da Saúde, I Seminário Nacional.
2015
O Elo Que Nos Une
Consolidação do Projeto Elo Que Nos Une, com produção de vídeos para divulgação nas redes sociais e um conjunto de ações integradas, entre as quais: rodas de conversa e de preservação da memória e da ancestralidade (principal atividade do projeto com periodicidade mensal), palestras com convidados na sede do terreiro, pesquisas em desenvolvimento, sessões de cinema com debate, rodas de Jongo, Caxambu e Coco, contação de histórias e narrativas da mitologia Iorubá, eventos temáticos ligados à difusão da cultura Afro-Brasileira, oficinas de percussão e de danças tradicionais do Candomblé, oficinas de canto (cantigas do Candomblé), exposições fotográficas (física e online) com cobertura dos eventos realizados no terreiro e dos cotidianos de sua organização para formação de acervo imagético, mapeamento e ações para promoção da visibilidade e da interação com as casas de matriz africana descendentes do terreiro Egbé Ilè Iyá Omidayê Àṣe Obalayó, liderado por Mãe Márcia, e também a sede de uma série de projetos e atividades culturais. O primeiro vídeo “Elo Que Nos Une” de divulgação das noções relevantes para o projeto se encontra disponível no Facebook.
O Afoxé Reina
Apresentação do Afoxé Ara Omim, no Presente de Iemanjá de São Gonçalo.
Mais um Laço de Amor
Mãe Márcia casa Jhenyffer Ferreira, mais conhecida como Amarelinha, como ela é chamada carinhosamente pela Mãe Márcia e todos do Terreiro, desde criança que foi quando ela se iniciou para a Orixá Oxum.
Luta por Direitos
Na noite de 30 de Maio de 2016, Mãe Márcia tomou posse na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Novo Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (SEC), pelo reconhecimento de sua relevância cultural.
Em 22 de Junho, Mãe Márcia é convidada a participar da tenda dos religiosos no “Festival da Utopia”, em Maricá, onde se fez representar a Matriz Africana.
Itebomi (Batizado) de Victor Hugo
Itebomi (Batizado) de Victor Hugo (Ogan suspenso), filho de Adelaine (Fomotinha de Oyá) e Thiago, realizado em Maio, na semana da festa da Mãe Oxum. A cerimônia foi realizada dentro do quarto da Mãe Oxum, batizado na fonte, sobre a presença de todos e padrinhos e filhos do Omidayê.
Reconhecimento
Em Dezembro, o Matrizes Que Fazem, projeto com coordenação geral de Mãe Márcia, foi indicado como finalista do Prêmio Brasil Criativo, relacionado às ações inovadoras e de impacto em economia criativa.
2018
O Afoxé Ara Omi nos Traz Mais Alegrias
Apresentação do Afoxé Ara Omi, no Presente de Iemanjá de São Gonçalo. Este ano o Afoxé foi contemplado com um prêmio pela Secretaria de Cultura do Estado.
Omidayê vira Tese
Em 25 de Fevereiro, a apresentação da tese de Máira Pereira, cujo a Orientadora foi Stela Guedes Caputo, Coordenadora do grupo de pesquisa Kékéré ProPEd/UERJ. Banca: Edméa Oliveira (UERJ), Maria Luiza Sussekind (UNIRIO), Roberto Sidnei (UFBA), Nilda Alves (UERJ), Rosemary dos Santos (FEBF/UERJ). A tese foi feita no Egbé Ilè Iyá Omidayê Àṣe Obalayó, campo da pesquisa em interface com o ciberespaço e com as redes sociais digitais. A pesquisa foi fruto de muitas conversas e trocas enriquecedoras entre Mãe Márcia e Máira Pereira.
Odun de 50 anos de Iniciação Religiosa
Odun de 50 anos de Iniciação Religiosa
Em 29 Abril do ano de 2018, em um domingo, ocorreu o Odun de 50 anos de iniciação religiosa de Mãe Márcia D’Oxum.
Encontro com o Rei
Em 12 de Junho, Mãe Márcia foi convidada a ir ao Teatro Municipal para ver o Rei de Oni Ife, da Nigéria – África, onde lá ela foi abençoada pelo mesmo.
Reconhecimento
Em 04 de Julho, ocorreu a estreia do documentário de curta-metragem “Quem Conta é a Água”, dirigido por Samara Melo e que contou com membros do terreiro na equipe técnica, como Brenno Santos (edição e montagem) e Paulo Henrique Reis (produção). O curta, que já foi exibido no Canal Brasil, narra as transformações promovidas pela Orixá Oxum na história de 50 anos de Candomblé de Mãe Márcia.
Exposição “Quem Conta é a Água”
Em 8 de Novembro, a Secretaria de Cultura, através do Secretario Carlos Ney, abria a exposição “Quem Conta e Água”, na FASG e ficou até o dia 30 de Novembro. Esta exposição contava a trajetória de vida de Mãe Márcia.
Marcha pelo Respeito
Em 10 de Novembro, foi convidada a participar da I Marcha dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, em Duque de Caxias.
100 Mulheres que Fizeram História
100 Mulheres que Fizeram História
Em 29 de Novembro, o Centro Cultural Justiça Federal, lança a exposição #100 ANOS DELA – A mulher a partir da primeira guerra.
Este projeto faz a exposição de 100 mulheres que fizeram mais histórias, e, das 100, algumas foram escolhidas para estarem na exposição, tendo em vista que não havia espaço físico para expor as 100. E uma das que foram escolhidas foi a Mãe Márcia.
Mais um Diploma
Mais um Diploma
Em 06 de Dezembro, Camilla Fogaça Aguiar faz a dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós-graduação em História Social, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: História Social do Território. Onde Mãe Márcia faz parte desta dissertação.
2020
Visibilidade e Reconhecimento
Lançamento da Campanha “Visibilidade e Reconhecimento dos Povos Tradicionais”, por meio do aplicativo “Orixá Online”, no Centro Cultural Meritiense – Mãe Márcia D’Oxum é a Coordenadora Geral do Projeto “Orixá Online”, no Estado do Rio de Janeiro (www.orixaonline.com.br).
09 de Fevereiro – 11ª Edição do Presente de Iemanjá de São Gonçalo, na Praia das Pedrinhas. Nesta edição, o evento foi reconhecido como Patrimônio Público Cultural de Natureza Imaterial e Religiosa da Cidade de São Gonçalo, por meio da Lei Municipal no 1022/2019.
Matrizes que Fazem por Todos
Mãe Márcia criou a Campanha “Matrizes Que Fazem Por Todos”, para ajudar a sua comunidade de terreiro e ao entorno, e mais algumas outras comunidades de terreiro de amigos. Com o intuito contribuir para o enfrentamento da COVID-19, distribuindo alimentações, álcool em gel e máscaras de tecidos. https://www.facebook.com/ matrizesquefazemportodos/
https://matrizesquefazempo.wixsite. com/campanha
1964
O Terreiro do Porto da Pedra
D. Yvone de Oxóssi, mãe de Mãe Marcia, por já ter seus Orixás assentados e receber seu Caboclo de Nação, Seu Tupã, desde 17 anos de idade, funda seu terreiro em 1964, na Rua Sid Araújo Mata, Lt 58, bairro do Porto da Pedra, na Cidade de São Gonçalo – RJ, onde ela ficou aproximadamente 16 anos.
1968
O Encontro das Águas
A iniciação de mãe Márcia, a qual ocorrera junto com a de sua mãe e irmã, se deu no dia 02 do mês de Fevereiro de 1968, na cidade de São Salvador, no Ilé Iyá Omi Asè Iyamasé, Axé Gantois, pelas mãos da lendária Mãe Menininha do Gantois. Após o período de iniciação e de preceito posterior à iniciação, Mãe Marcia retorna com sua mãe e irmã para sua casa em São Gonçalo, onde ficou o seu pai e sua Tia Neide tomando conta até que elas chegassem.
1995
Fundação do Omidayê
No final do ano de 1995, após uma nova mudança, agora para o bairro de Sacramento em São Gonçalo pelas mesmas razões anteriormente expostas, Mãe Márcia assume seu cargo de Iyalorixá e gestora do terreiro tendo como primeiro ato o registro e oficialização do mesmo, no dia 10 de Fevereiro de 1996.
2008
O Canal no YouTube
Mãe Márcia pretende dar continuidade às exposições fotográficas para o registro e acervos que ampliam esta coletânea da cultura Afro-Brasileira. Seguindo o mesmo critério de manter e preservar a cultura, Mãe Márcia colocou no YouTube alguns contos e conceitos que, aos olhares de quem vê, parece uma lenda, mas o que ela repassar é prática de vida e vivência.
Assim recebe vários e-mails e telefonemas com solicitações para que divulgue e/ou conte mais sobre a cultura. Através de um vocabulário simples e uma conversa clara sem criar mistério e contextos complexos, a regente já criou vários materiais que são verdadeiras cartilhas didáticas onde a convivência mística, o homem e o meio ambiente convivem em harmonia, e outra onde a saúde caminha com as práticas do uso de ervas e o culto aos Orixás sem conflitos com os preceitos.
Por uma Sociedade Melhor
Integrou a Comissão Organizadora da Coordenadoria de Igualdade Racial de São Gonçalo.
Em 17 de Abril de 2008, Mãe Márcia, realiza, no Clube Tamoio São Gonçalo, o Primeiro Encontro de Lideranças Religiosas.
No exercício dessa dedicação às causas de Matriz Africana, a presidente desta instituição, Márcia Dória Pereira, recebeu o título de Utilidade Pública Municipal, em Abril de 2008 [Lei 133/2008], tendo, no dia 01 de Agosto de 2008, sido homenageada na Câmara do Rio de Janeiro, com uma moção pelo apoio a este segmento. Foi, também, Membro do Conselho de Mulheres Negras de São Gonçalo.
2009
O 1º Casamento no Candomblé com Legitimidade Civil do RJ
O Egbé fez história no Estado do Rio de Janeiro, sendo o primeiro terreiro de Candomblé a celebrar um casamento com legitimidade civil.
O casamento, com validade civil e realizado no Egbé Ilè Iyá Omidayê Àṣe Obalayó, foi realizado pela Iyalorixá Mãe Márcia D’Oxum. Como podem ver no canal da mesma, com 122.681 visualizações.
2011
Frutos do Matrizes Que Fazem
Mãe Márcia D’Oxum coordenou a I Mostra de Material Artesanal do Projeto Matrizes Que Fazem, com participação do Ministério da Cultura, da Fundação Cultural Palmares, da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, da Petrobras, além de autoridades governamentais e representantes da sociedade civil.
Lançamento do Livro Infantil
Mãe Márcia D’Oxum se torna autora do livro “Candomblé: Um Culto à Natureza”, voltado para o público infantil.
2013
Planos para um Futuro Melhor
“Lançamento do 1º Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana”, em Janeiro, Brasília/DF. O trabalho de identificação de demandas para subsidiar a construção do Plano se deu em dois momentos.
2014
Universo da Literatura
Foi com base do livro “Candomblé: Um Culto à Natureza”, e na experiência em projetos educacionais nos terreiros, que Mãe Márcia participou do “I Seminário Internacional Fela Kuti da UERJ: A Educação, os Movimentos Sociais e a África que Incomoda”, campus Maracanã, oferecendo a oficina “Literatura Infantil Afro-Brasileira”, em 16 de Outubro de 2014. Também foi palestrante, em 2014, na UERJ – São Gonçalo, sobre o tema Tradição Africana.
2016
Mãe Márcia D’Oxum Vira Música
Mãe Marcia D’Oxum ganha uma música: “Iyá é Marcia D’Oxum é Mãe, Iyá Oxum é Mãe”, composta pelo seu filho, Danilo Dourado (Gamo de Oxalá), que é cantor e compositor e a homenageou na festa da Mãe Oxum deste ano, onde completava 47 anos de iniciada.
22 de agosto – I Encontro de Mulheres Negras e de Matrize Africana de São Gonçalo: Vida, Identidade e Resistência.
Em Agosto, inaugura a Lojinha do Matrizes Que Fazem, com a intenção de realizar a Cultura Criativa, vendendo artesanatos, entre outras peças produzidas por alunos ou ex-alunos do Projeto do Matrizes que Fazem, gerador de renda, ou seja, uma maneira de ajudar a preservação do espaço.
Nasce o Afoxé Ara Omin
No Presente de Iemanjá, nasce o Afoxé Ara Omim, do Egbé Ilè Iyá Omidayê Àṣe Obalayó, que passa a se apresentar no evento.
Em 25 de Maio de 2015, Mãe Márcia D’Oxum tomou posse, como membro titular, na CADARA – Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-brasileiros.
2017
Convite Especial
Em 26 de Março, Mãe Márcia é convidada para ser homenageada no “Festival de Oṣun” de Itaguaí, que é realizado todo ano pelo Babalorixá Elias.
Conselho Municipal de Cultura
Em Junho de 2017, Mãe Márcia D’Oxum tomou posse como membro do Conselho Municipal de Cultura de São Gonçalo, sendo representante titular da sociedade civil para o biênio 2017-2019.
Itebomi (Batizado) de Rafaela
Itebomi (Batizado) de Rafaela, filha de Rosana (Dofona de Oxum) e Rodrigo (Ogan de Omolu), realizado em Maio, na semana da festa da Mãe Oxum. A cerimônia foi realizada dentro do quarto da Mãe Oxum, batizada na fonte, sobre a presença de todos e padrinhos e filhos do Omidayê.
Projeto “Tambor: O Chamado dos Orixás”
Em Setembro, foi lançado o documentário de curta-metragem “Tambor: O Chamado dos Orixás”, dirigido e roteirizado por Carolina Franchini e participante do “Elipse”, projeto de fomento ao curta universitário. Uma coprodução entre o Centro Cultural Cesgranrio e a Secretaria do Estado de Cultura do Rio de Janeiro. Mãe Márcia e alguns outros membros do Egbé Ilè Iyá Omidayê Àṣe Obalayó participaram do curta com seus depoimentos.
Cidadã Gonçalense
Em Outubro de 2017, Mãe Márcia recebeu o título de Cidadã Gonçalense, concedido pela Câmara Municipal de São Gonçalo.
Também em Outubro, Mãe Márcia participou como Conferencista no Seminário Novos Agenciamentos Sociopolíticos, realizado pelo Laboratório de Etnografia e Estudos em Comunicação, Cultura e Cognição da Universidade Federal Fluminense – LEECCC/UFF.
Cultura Afro em Ação
Cultura Afro em Ação
Em Novembro, Mãe Márcia realizou o “Cultura Afro em Ação”, de São Gonçalo, evento vinculado ao projeto do Ponto de Cultura Matrizes Culturais, sediado em seu terreiro, e também ao seu papel como Conselheira de Cultura de São Gonçalo.
2019
Inspirando a Academia
Em Fevereiro, Mishelle Ninho de Almeida fez a dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós-Graduação em Educação – Processos Formativos e Desigualdades Sociais, da Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: Educação – Vivendo entre dois mundos e aprendendo com a sabedoria de um terreiro de candomblé sob a mira do racismo religioso.
Preservar para o Futuro
Em 02 de Junho, Mãe Márcia foi convidada a participar de mais um encontro na Fazenda Colubandê, onde o tema era “O que desejamos para Fazenda Colubandê?” na luta da preservação deste patrimônio do Município de São Gonçalo, onde neste mesmo dia ela doa uma árvore chamada Baobá e foi plantada na área externa, em frente à casa sede, onde Mãe Márcia rezou e plantou, de acordo com os seus ancestres.
Originário da África, o baobá é uma das maiores e mais antigas árvores do mundo, chegando a alcançar, quando adulto, de 5m a 25m de altura e de 7m a 11m de diâmetro no tronco. Essa planta é milenar e pode viver até 6.000 anos. No RJ só existem 4 Baobás.
Uma árvore sagrada para os Africanos, Povos Tradicionais e outros, símbolo de resistência. Um dos baobás brasileiros com 350 anos e cerca de 15 metros está localizado na Vila de Nossa Senhora do Ó, em Pernambuco. O maior exemplar está no Rio de Janeiro com 25 metros.
Lançamento do Livro “Conto dos Orixás”
Em 28 de Julho, ocorreu o lançamento do livro infanto-juvenil “Conto dos Orixás”, de Hugo Canuto, no Ponto de Cultura Matrizes Que Fazem. O Egbé Ilè IIyá Omidayê Àṣe Obalayó foi escolhido pelo autor como o primeiro terreiro de Candomblé no Brasil para lançar o livro.
No Caminho do Samba
Mãe Márcia foi convida pelo grupo de compositores do Samba 1, da Unidos do Porto da Pedra, para ajudar no tema “O que a Bahiana Tem: do Bonfim à Sapucaí”, além de fazer parte da gravação do clipe do samba e participar do dia da disputa dos sambas na quadra. Esta escola fica no Bairro Porto da Pedra, o bairro que a Mãe Márcia mora a mais de 50 anos. O convite veio através de José Carlos, mais conhecido como Zé, que fazia parte do grupo de compositores e é amigo de infância da Mãe Márcia.
Etnoturismo no Omidayê
Recebemos no Omidayê as Antropólogas francesas Manon Brouillet e Cléo Carastro, que vieram fazer um Etnoturismo no Ilê. Etnoturismo é o tipo de turismo em que os viajantes conhecem de perto a vida, os costumes e a cultura de um determinado povo, neste caso os Povos Tradicionais de Matriz Africana.
O Etnoturismo no terreiro tem a função cultural e histórica de salvaguardar os costumes de um “povo”, tendo café da manhã, almoço, lanche, tudo dentro das culinárias tradicionais Afro-Brasileira, apresentação do espaço físico com o intuito de contar todo esse resgate e heranças ancestrais, apresentações de ritmos e danças do nosso povo, dos espaços físicos que geram economia criativa para a preservação do espaço, como a lojinha do Matrizes Que Fazem, com objetos que remetam essas memórias, brinquedoteca, biblioteca de cunho Afro-Brasileiro, Memorial de Oxum, Labo/Igbo (mini floresta) e, no fim, uma roda de conversa para se falar sobre a nossa cultura, uma vez que somos para além de religião, somos cultura, por tudo que os Terreiros guardam, ensinam e resistem.
Capelania Civil
Capelania Civil
Realização do primeiro curso de Capelania Civil da ASBRAC (Associação Brasileira de Capelania Civil) para Religiosos de Matrize Africana, no Egbé Ilè Iyá Omidayê Àṣe Obalayó, sob a responsabilidade de Mãe Márcia D’Oxum como sacerdotisa.
Uma Homenagem à Mãe Carmen
Uma Homenagem à Mãe Carmen
Mãe Márcia participa do lançamento, no Terreiro do Gantois em Salvador – numa quarta-feira, do CD “Obatalá – Uma Homenagem à Mãe Carmen”. O álbum foi gravado em 12 dias no estúdio Ilha dos Sapos, no Candeal, e conta com 19 faixas, a maioria em yorubá. O projeto é uma iniciativa do Grupo Ofá, dos irmãos (Yomar Passos – Assogba e Yuri Passos Alagbé), e além de Gilberto Gil contou com as preciosas participações de Alcione, Gal Costa, Zeca Pagodinho, Nelson Rufino, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Lazzo Matumbi, Marisa Monte, Jorge Ben Jor, Margareth Menezes, Márcia Short, Ivete Sangalo, Luciana Baraúna e Mateus Aleluia, que emprestaram suas vozes aos cânticos tradicionais do Candomblé ou a composições em homenagem à Mãe Carmen e aos Orixás.
Todos os ritmos que marcam a música brasileira demonstram a dimensão da influência das religiões de matriz africana na construção de nossa cultura.
Mãe Márcia, como sempre, acha que essa é mais uma grande conquista de seu Ilê, e vai participar pessoalmente desta homenagem e prestigiar a grande Agba, Mãe Carmem, onde passa a, mais uma vez, afirmar toda a beleza e ancestralidade musical, através de vozes de artistas da MPB, que eternizam a força dos cantos dos Orixás e obviamente ajudam a romper a força do preconceito em nossa sociedade.
Avanços para os Povos Tradicionais
Avanços para os Povos Tradicionais
Mãe Márcia participou da audiência pública dos Povos Tradicionais de Matriz Africana que aconteceu na Alerj. Sempre atuando ativamente com os avanços para os povos de Matriz Africana.
Celebrando o Amor
Celebrando o Amor
Mãe Márcia fez a renovação de votos, dentro das tradições de Matriz Africana, de Tainan Vasconcellos e Márcia, na Expo Religião.
Preparando o Futuro
Preparando o Futuro
Participação no FLISGO – Festival Literário de São Gonçalo – relançamento do livro de Mãe Márcia, “Candomblé: Um Culto à Natureza”, de 2011 e participação em debates.
Além das Fronteiras
Além das Fronteiras
Mãe Márcia foi convidada a falar sobre o Candomblé no Brasil para o Diretor de cinema e especialista de documentário, Franco Haitiano Raynold Leconte, e o convidou para quando ele retornar ao Brasil, dar uma aula de direção para os jovens do Ponto de Cultura Matrizes Culturais.
1º Outubro Rosa no Axé
1º Outubro Rosa no Axé
Realizado no Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó, o evento reuniu rodas de conversa com diferentes profissionais da saúde sobre prevenção do câncer de mama e autocuidado, além de atividades culturais.
No evento do “Outubro Rosa no Axé”, o Omidayê ganhou uma coleção de artes com as frases ditas de Mãe Márcia, do Artista plástico Gil Leal para estampar em camisas femininas e masculinas e arrecadar fomento para ajudar o “Natal Solidário do Terreiro”, onde vários filhos e amigos fizeram divulgações em suas redes para ajudar.
Cultura e Direitos
Cultura e Direitos
Participação como debatedora no ciclo de debates “Cultura e Direitos”, na Biblioteca Parque de Niterói, a convite da Diretoria de Cidadania, Diversidade e Territórios da Fundação de Arte de Niterói.
Natal Solidário do Omidayê
Natal Solidário do Omidayê
Natal Solidário no Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó, com atividades culturais para as crianças da comunidade de Sacramento, distribuição de presentes e cestas básicas.
Universitários no Omidayê
Universitários no Omidayê
Visita de estudantes da Universidade Federal Fluminense – UFF ao . Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó, como parte de um projeto de incentivo ao etnoturismo, com realização de roda de conversa. Etnoturismo é o tipo de turismo em que os viajantes conhecem de perto a vida, os costumes
a cultura de um determinado povo, neste caso os Povos Tradicionais de Matriz Africana. A Mãe Márcia, acredita que quanto mais escolas e faculdades, se permitirem a conhecer um Terreiro tradicional, com o intuito cultural, mais garantimos uma nova geração livre de preconceitos e, sobretudo, uma geração que finalmente leve para si, um estado laico e a compreensão que temos uma herança ancestral preta. Entendemos que nem todos os pretos sejam de religião de Matriz Africana, mas com certeza todos os pretos precisam conhecer sua própria história cultural e respeitar a sua ancestralidade, tendo em vista que no Brasil sua maioria é preta ou tem em sua ancestralidade preta. Desta forma, Mãe Márcia reafirma que “Existe África sem o Brasil, mais não existe o Brasil sem a África”.
Se fazendo cumprir a Lei 10.639 e, principalmente, a função de uma escola, que é ser educadora e dar por direito aos seus alunos o conhecimento igualitário.
Mãe Márcia recebe Medalha Tiradentes
Mãe Márcia recebe Medalha Tiradentes
Sessão solene de entrega da Medalha Tiradentes à Mãe Márcia D’Oxum, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ.
A Medalha Tiradentes é a maior condecoração da ALERJ, uma honraria concedida pelo Governo. Tal honraria é concedida a personalidades nacionais ou estrangeiras que, de alguma forma, tenham serviços prestados ao Estado do Rio de Janeiro, ao Brasil ou à humanidade.
1958
Nascimento
Mãe Marcia de Oxum nasce em 1958 do casamento entre Yvone Dória Pereira, baiana com Pedro Paulino Pereira, pernambucano. A chegada de ambos ao Rio de Janeiro se dá no contexto da migração/diáspora nordestina rumo ao sul/sudeste em busca de melhores condições de vida. Assim se deu o encontro dos dois na cidade de Niterói.
Em Salvador, parte da família materna de Mãe Márcia d’Oxum passa a se vincular religiosamente ao Terreiro do Gantois durante o período de regência de Mãe Menininha. A família de Mãe Márcia residia no bairro Fazenda do Garcia, muito próximo ao bairro da Federação, onde se localiza o Gantois. Essa parte de sua família vinculada ao Gantois é formada por negros soteropolitanos que viviam uma vida simples, enfrentando muitas dificuldades financeiras. Alguns de seus familiares foram iniciados nesse período. As mulheres, em sua maioria, eram passadeiras, quituteiras e lavadeiras. Os homens se ocupavam com trabalhos manuais e em construções e obras.
1964
O Terreiro do Porto da Pedra
D. Yvone de Oxóssi, mãe de Mãe Marcia, por já ter seus Orixás assentados e receber seu Caboclo de Nação, Seu Tupã, desde 17 anos de idade, funda seu terreiro em 1964, na Rua Sid Araújo Mata, Lt 58, bairro do Porto da Pedra, na Cidade de São Gonçalo – RJ, onde ela ficou aproximadamente 16 anos.
1968
Encontro das Águas
A iniciação de mãe Márcia, a qual ocorrera junto com a de sua mãe e irmã, se deu no dia 02 do mês de Fevereiro de 1968, na cidade de São Salvador, no Ilé Iyá Omi Asè Iyamasé, Axé Gantois, pelas mãos da lendária Mãe Menininha do Gantois. Após o período de iniciação e de preceito posterior à iniciação, Mãe Marcia retorna com sua mãe e irmã para sua casa em São Gonçalo, onde ficou o seu pai e sua Tia Neide tomando conta até que elas chegassem.
1970
O Terreiro da Manilha
Com o passar do tempo, por conta do crescimento do terreiro e pela falta de espaço no terreno da casa, D. Yvone muda seu terreiro para a região de Manilha – RJ, ficando por lá por, coincidentemente, aproximados 16 anos.
1995
Fundação do Omidayê
No final do ano de 1995, após uma nova mudança, agora para o bairro de Sacramento em São Gonçalo pelas mesmas razões anteriormente expostas, Mãe Márcia assume seu cargo de Iyalorixa e gestora do terreiro tendo como primeiro ato o registro e oficialização do mesmo no dia 10 de fevereiro de 1996.
1996
Projeto Oxum
Como Iyalorixá do Egbè Ilé Iyà Omidayè Asè Obalayò, em meado do ano de 1996 Mãe Márcia de início a um projeto social, originalmente chamado “Projeto Oxum” que além de realizar Natal e Páscoa solidários, fazia distribuições de sextas básicas arrecadadas com ajuda de amigos e voluntários, realizava oficinas de manicure, corte e tratamento de cabelos e tratamentos dentários básicos como flúor e limpeza através das ações de dentistas voluntários.
O objetivo sempre foi o resgatar e manter tradições, fomentando as origens da comunidade, despertando e criando oportunidades de formação profissional para jovens e adulto promovendo as tradições de manufatura artesanal da religiosidade para gerar renda efetiva.
O “Projeto Oxum” viria a ser o embrião de seu internacionalmente reconhecido projeto social “Matrizes que Fazem”.
2007
A Cultura e a Arte
Seguindo novos rumos Mãe Márcia abriu o espaço religioso da função do Ilé para criação de um acervo fotográfico da religiosidade que por meses foi fotografado e uma pequena parte já foi transformada numa bela exposição: “Candomblé Cultura de Resistência”, realizada pelo fotografo Marco Velazque com objetivo de desmistificar o que se divulga sobre o Candomblé. A proposta teve sua 1a montagem na dinâmica: Arte de Portas Abertas em 2007 numa escola que faz parte do circuito deste evento em Santa Teresa na cidade do Rio de Janeiro.
2008
O Canal no Youtube
Mãe Márcia pretende dar continuidade as exposições fotográficas para o registro e acervos que ampliam esta coletânea da cultura Afro-Brasileira. Seguindo o mesmo critério de manter e preservar a cultura, Mãe Márcia colocou no Youtube alguns contos e conceitos que aos olhares de quem vê, parece uma lenda mais o que ela repassar é pratica de vida e vivencia.
Assim recebe vários e-mail e telefonemas até mesmo de solicitações para que divulgue e /ou conte mais sobre a cultura. Através de um vocabulário simples e uma conversa clara sem criar mistério e contextos complexos a regente já criou vários matérias que são verdadeiras cartilhas didáticas onde a convivência da mística, o homem e o meio ambiental convivem em harmonia e outra onde a saúde caminha com as praticas do uso de ervas e o culto aos orixás sem conflitos com os preceitos.
Por uma Sociedade Melhor
Integrou a Comissão Organizadora da Coordenadoria de Igualdade Racial de São Gonçalo.
Em 17 de Abril de 2008, Mãe Marcia, realiza no Clube Tamoio São Gonçalo o Primeiro Encontro de lideranças Religiosas.
No exercício dessa dedicação às causas de Matriz Africana a presidente desta instituição, Márcia Dória Pereira, recebeu o titulo de Utilidade Publica Municipal em abril de 2008 [Lei 133/2008], tendo no dia 01 de agosto de 2008, sendo homenageada na Câmara do Rio de Janeiro, com uma moção pelo apoio a este segmento. Foi também Membro do Conselho de Mulheres Negras de São Gonçalo.
2009
Mais iniciativas e projetos sociais
Em fevereiro, Mãe Marcia, lança a apostila “Ara Ilê Axé” sobre Anemia Falseforme.
Em 14 de Março Mãe Marcia puxa o I Encontro de Matrizes Africana em São Gonçalo.
Em 22 de Setembro Mãe Marcia faz a Primeira Passeata de São Gonçalo.
O “Projeto Oxum” viria a ser o embrião de seu internacionalmente reconhecido projeto social “Matrizes que Fazem”.
2009
O 1º Casamento no Candomblé com legitimidade civil do RJ
O Egbe fez história no Estado do Rio de Janeiro, sendo o primeiro terreiro de Candomblé a celebrar um casamento com legitimidade civil.
O casamento, com validade civil e realizado no Egbè Ilé Iyà Omidayè Asè Obalayò, foi realizado pela Iyalorixá Mãe Marcia D`Oxum. Como podem ver no canal da mesma, com 122.101,00 de visualizações.
2010
Floresce o Matrizes que Fazem
Em Janeiro teve o primeiro grande puncionamento no projeto “Matrizes Que Fazem”, onde fomos contemplados com uma emenda Parlamentar do Deputado Federal. Participação de estudiosos, Universidades, Organizações Não Governamentais e demais entidades que desenvolvem e promovem a preservação do patrimônio histórico e cultural de nossa República Federativa.
Também teve a apresentação do Coral Ory Omin, conforme pode ver no canal da Mãe Marcia D`Oxum (https://youtu.be/-ldZoaQUAq8) neste evento que foi realizado no Clube Tamoio em São Gonçalo.
O projeto realizado pelo Egbe nomeado de Matrizes que Fazem foi escolhido pela Fundação J.K.Living, dos EUA, para receber auxílio financeiro que permitiu a ampliação do espaço físico do terreiro, com a construção de 03 salas de aula, banheiros e almoxarifado.
Neste mesmo ano, o projeto foi selecionado através de edital público, para receber o patrocínio da Petrobras, que permitiu a realização de trabalho mais amplo em capacitação e geração de renda com o oferecimento de oficinas diversas para pouco mais de 750 jovens e adultos, no biênio 2010-2012, com consequente melhoria na renda para os alunos.
Participou igualmente do documentário de curta-metragem “iCandomblé”, de 2010, dirigido por João Velho e com a contribuição do grupo Afoxé Ara Obá.
Em 30 agosto 2010 na presentação de dança afro na Renafro Marlon da saude, I Seminario Nacional.
2011
Frutos do Matrizes que Fazem
Coordenou, a I Mostra de Material Artesanal do Projeto Matrizes que Fazem, com participação do Ministério da Cultura, da Fundação Cultural Palmares, da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, da Petrobras, além de autoridades governamentais e representantes da sociedade civil.
Lançamento do Livro Infantil
Mãe Márcia D’Oxum se torna autora do livro “Candomblé: um culto à natureza”, voltado para o público infantil.
2013
Planos para um Futuro Melhor
Em Janeiro “Lançamento do 1º Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana”, janeiro de 2013, Brasília/DF. O trabalho de identificação de demandas para subsidiar a construção do Plano se deu em dois momentos.
2014
Universo da Literatura
Foi com base do livro “Candomblé: um culto à natureza”e na experiência em projetos educacionais nos terreiros, que Mãe Márcia participou do “I Seminário Internacional Fela Kuti da UERJ: a educação, os movimentos sociais e a África que incomoda”, realizado na UERJ, campus Maracanã, oferecendo a oficina “Literatura Infantil Afro-Brasileira”, em 16 de outubro de 2014. Também foi palestrante em 2014 na UERJ São Gonçalo sobre o tema tradição africana.
2015
O Elo que nos Une
Consolidação do Projeto Elo Que Nos Une, com produção de vídeos para divulgação nas redes sociais e um conjunto de ações integradas, entre as quais: rodas de conversa e de preservação da memória e da ancestralidade (principal atividade do projeto com periodicidade mensal), palestras com convidados na sede do terreiro, pesquisas em desenvolvimento, sessões de cinema com debate, rodas de Jongo, Caxambu e Coco, contação de estórias e narrativas da mitologia Iorubá, eventos temáticos ligados à difusão da cultura Afro-Brasileira, oficinas de percussão e de danças tradicionais do Candomblé, oficinas de canto (cantigas do Candomblé), exposições fotográficas (física e online) com cobertura dos eventos realizados no terreiro e dos cotidianos de sua organização para formação de acervo imagético, mapeamento e ações para promoção da visibilidade e da interação com as casas de matriz africana descendentes do terreiro Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó, liderado por Mãe Márcia e também a sede de uma série de projetos e atividades culturais. O primeiro vídeo “Elo Que Nos Une” de divulgação das noções relevantes para o projeto se encontra disponível no Facebook.
Nasce o Afoxé Ara Omin
No Presente de Iemanjá nasce o Afoxé Ara Omim do Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó que passa a se apresentar no Presente.
Em 25 de maio de 2015, tomou posse, como membro titular, na CADARA – Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-brasileiros.
2016
Mãe Márcia D’Oxum vira música
Mãe Marcia D ́Oxum ganha uma música “Iyá é Marcia D ́Oxum e mãe, Iyá Oxum e mãe” composta pelo seu filho, (Gamo de Oxalá) Danilo Dourado que é cantor e compositor e a homenageou na festa da mãe Oxum deste ano, onde completava 47 anos de iniciada.
22 de agosto – I Encontro de Mulheres Negras e de Matrizes Africanas de São Gonçalo: vida, identidade e resistência.
Em Agosto Inaugura a Lojinha do Matrizes Que Fazem, com a intenção de realizar a Cultura Criativa, vendendo artesanatos entre outras peças produzidas por alunos ou ex-alunos do Projeto do Matrizes que Fazem, gerador de renda, ou seja, uma maneira de ajudar a preservação do espaço.
O Afoxé reina
Apresentação do Afoxé Ara Omim, no Presente de Iemanjá de São Gonçalo.
Mais um Laço de Amor
Mãe Marcia casa Jhenyffer Ferreira, mais conhecida como (Amarelinha), como ela e chamada carinhosamente pela Mãe Marcia e todos do Terreiro, desde criança que foi quando ela se iniciou para o Orixá Oxum.
Luta por Direitos
Na noite de 30 de maio de 2016, Mãe Márcia tomou posse na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Novo Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC), vinculado à Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (SEC), pelo reconhecimento de sua relevância cultural.
Em 22 de Junho, Mãe Marcia e convidada a participar da tenda dos religiosos no “Festival da Utopia” em Marica, onde se fez representar a Matris Africana.
Itebomi (Batizado) de Victor Hugo
Itebomi (Batizado) de Victor Hugo (Ogan suspenso), filho de Adelaine (fomutinha de Oya) e Thiago, realizado em Maio, na semana da festa da mãe Oxum, a cerimônia foi realizada dentro do quarto da mãe Oxum, batizado na fonte, sobre a presença de todos e padrinhos e filhos do Omidaye.
Reconhecimento
Em dezembro, o Matrizes Que Fazem, projeto com coordenação geral de Mãe Márcia, foi indicado como finalista do Prêmio Brasil Criativo, relacionado às ações inovadoras e de impacto em economia criativa.
2017
Convite Especial
Em 26 de Março, Mãe Marcia e convidada para ser homenageada no “Festival de Osun” de Itaguaí que é realizado todo ano pelo Babalorixá Elias.
Conselho Municipal de Cultura
Em junho de 2017, tomou posse como membro do Conselho Municipal de Cultura de São Gonçalo, sendo representante titular da sociedade civil para o biênio 2017-2019.
Itebomi (Batizado) de Rafaela
Itebomi (Batizado) de Rafaela, filha de Rosana (dofona de Oxum) e Rodrigo (Ogan de Omolu), realizado em Maio, na semana da festa da mãe Oxum, a cerimônia foi realizada dentro do quarto da mãe Oxum, batizado na fonte, sobre a presença de todos e padrinhos e filhos do Omidaye.
Projeto “Tambor: o chamado dos Orixás”
Em setembro, foi lançado o documentário de curta-metragem “Tambor: o chamado dos Orixás”, dirigido e roteirizado por Carolina Franchini e participante do “Elipse”, projeto de fomento ao curta universitário, uma coprodução entre o Centro Cultural Cesgranrio e a Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro. Mãe Márcia e alguns outros membros do Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó participaram do curta com seus depoimentos.
Cidadã Gonçalense
Em outubro de 2017, Mãe Márcia recebeu o título de Cidadã Gonçalense, concedido pela Câmara Municipal de São Gonçalo.
Também em outubro, Mãe Márcia participou como Conferencista no Seminário Novos Agenciamentos Sociopolíticos, realizado pelo Laboratório de Etnografia e Estudos em Comunicação, Cultura e Cognição da Universidade Federal Fluminens – LEECCC/UFF.
Cultura Afro em Ação
Cultura Afro em Ação
Em novembro, Mãe Márcia realizou o Cultura Afro em Ação de São Gonçalo, evento vinculado ao projeto do ponto de cultura Matrizes Culturais, sediado em seu terreiro, e também ao seu papel como Conselheira de Cultura de São Gonçalo.
2019
Inspirando a Academia
Em Fevereiro, Mishelle Ninho de Almeida fez a Dissertação apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós- Graduação em Educação – Processos Formativos e Desigualdades Sociais, da Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: Educação. – Vivendo entre dois mundos e aprendendo com a sabedoria de um terreiro de candomblé sob a mira do racismo religioso.
Preservar para o Futuro
Em 02 de Junho Mãe Marcia foi convidada a participar de mais um encontro na Fazenda Colubandê, onde o tema era “O que desejamos para Fazenda Colubandê?” na luta da preservação deste patrimônio do Município de São Gonçalo, onde neste , mesmo dia ela doa um árvore chamada Baobá e foi plantada na área externa em frente a casa sede, onde Mãe Marcia rezou, plantou de acordo com os seus ancestres.
Originário da África, o baobá é uma das maiores e mais antigas árvores do mundo, chegando a alcançar, quando adulto, de 5 a 25 m de altura e de 7 a 11 m de diâmetro no tronco. Essa planta é milenar e pode viver até 6000 anos. No RJ só existem 4 Baobás.
Uma árvore sagrada para os Africanos, Povos Tradicionais e outros, símbolo de resistência. Um dos baobás brasileiros com 350 anos e cerca de 15 metros está localizado na Vila de Nossa Senhora do Ó, em Pernambuco. O maior exemplar está no Rio de Janeiro com 25 metros.
Lançamento do Livro “Conto dos Orixás”
Em 28 de julho ocorreu o lançamento do livro infanto-juvenil “Conto dos Orixás”, de Hugo Canuto, no Ponto de Cultura Matrizes Que Fazem. O Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó foi escolhido pelo autor como o primeiro terreiro de Candomblé no Brasil para lançar o livro.
No caminho do Samba
Mãe Marcia foi convida pelo grupo de compositores do samba 1 da Unidos do Porto da Pedra, para ajudar no tema “O que a Bahiana Tem: do Bonfim a Sapucai”, além de fazer parte da gravação do clipe do samba e participar do dia da disputa dos sambas na quadra. Esta escola fica no Bairro Porto da Pedra, o bairro que a Mãe Marcia mora a mais de 50 anos. O convite veio atráves de José Carlos, mais conhecido como Zé, que fazia parte do grupo de compositores e é amigo de infância da Mãe Marcia.
Etnoturismo no Omidayê
Recebemos no Omidaye as Antropólogas Francesas Manon Brouillet ee Cléo Carastro, que vieram fazer um Etnoturismo no Ilê. Etnoturismo é o tipo de turismo em que os viajantes conhecem de perto a vida, os costumes e a cultura de um determinado povo, neste caso “Os Povos Tradicionais de Matriz Africana.
O Etnoturismo no terreiro tem a função cultural e histórica de salvaguarda os costumes de um “povo”, tendo café da manhã, almoço, lanche tudo dentro das culinárias tradicionais Afro-Brasileira, apresentação do espaço físico com o intuito de contar todo esse resgate e heranças ancestrais, apresentações de ritmos e danças do nosso povo, dos espaços, físicos que geram economia criativa para a preservação do espaço, como, a lojinha do Matrizes que Fazem, com objetos que remetam essas memórias, brinquedoteca, biblioteca de cunho Afro-Brasileiro, Memorial de Oxum, Labo / Abo (mini floresta) e no fim, uma roda de conversa para se falar sobre a nossa cultura, uma vez que somos para além de religião, somos cultura, por tudo que os Terreiros guardam, ensinam e resistem.
Capelania Civil
Capelania Civil
Realização do primeiro curso de Capelania Civil da ASBRAC (Associação Brasileira de Capelania Civil) para Religiosos de Matrizes Africanas no Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó, sob a responsabilidade de Mãe Márcia d’Oxum como sacerdotisa.
Uma homenagem a Mãe Carmen
Uma homenagem a Mãe Carmen
Participa do lançamento, no Terreiro do Gantois em Salvador – numa quarta-feira, do CD “Obatalá – Uma Homenagem a Mãe Carmen”. O álbum foi gravado em 12 dias no estúdio Ilha dos Sapos, no Candeal, e conta com 19 faixas, a maioria em yorubá. O projeto é uma iniciativa do Grupo Ofá dos irmãos ( Yomar Passos – Assogba e Yuri Passos Alagbé ), e além de Gilberto Gil contou com as preciosas participações de Alcione, Gal Costa, Zeca Pagodinho, Nelson Rufino, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Lazzo Matumbi, Marisa Monte, Jorge Ben Jor, Margareth Menezes, Márcia Short, Ivete Sangalo, Luciana Baraúna e Mateus Aleluia, que emprestaram suas vozes aos cânticos tradicionais do candomblé ou a composições em homenagem à Mãe Carmen e aos orixás.
Todos os ritmos que marcam a música brasileira demonstram a dimensão da influência das religiões de matriz africana na construção de nossa cultura.
Mãe Marcia como sempre, acha que essa e mais uma grande conquista de seu Ile, e vai participar pessoalmente desta homenagem e prestigiar a grande Agba, Mãe Carmem, onde passa a mais uma vez, afirmar toda a beleza e ancestralidade musical, através de vozes de artistas do MPB, que eternizam a força dos cantos dos Orixás e obviamente ajudam a romper a força do preconceito em nossa sociedade.
Avanços para os Povos Tradicionais
Avanços para os Povos Tradicionais
Mãe Marcia Participou da audiência publica dos Povos Tradicionais de Matriz Africana que aconteceu na Alerj, sempre junta com os avanços para o povo de Matriz.
Celebrando o Amor
Celebrando o Amor
Mãe Marcia fez a renovação de votos dentro das tradições de Matriz Africana de Tainan Vasconcellos e Marcia na Expo Religião.
Preparando o Futuro
Preparando o Futuro
Participação no FLISGO – Festival Literário de São Gonçalo – relançamento do livro de Mãe Márcia, “Candomblé: um culto à natureza”, de 2011 e participação em debates.
Além das Fronteiras
Além das Fronteiras
Mãe Marcia foi convidada a falar sobre o Candomblé no Brasil para o Diretor de cinema e especialista de documentário, Franco Haitiano Raynold Leconte e o convidou para quando ele retornar ao Brasil, dar uma aula de direção para os jovens do Ponto de Cultura Matrizes Culturais.
1º Outubro Rosa no Axé
1º Outubro Rosa no Axé
Realizado no Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó. O evento reuniu rodas de conversa com diferentes profissionais da saúde sobre prevenção do câncer de mama e autocuidado, além de atividades culturais.
No evento do “Outubro Rosa no Axé”, o Omidaye ganhou uma coleção de artes com as frases dita de Mãe Marcia do Artista plástico Gil Leal para estampar em camisas femininas e masculinas e arrecadar fomento para ajudar o “Natal Solidário do Terreiro”, onde vários filhos e amigos fizeram divulgações em suas redes para ajudar.
Cultura e Direitos
Cultura e Direitos
Participação como debatedora no ciclo de debates “Cultura e Direitos”, na Biblioteca Parque de Niterói, a convite da Diretoria de Cidadania, Diversidade e Territórios da Fundação de Arte de Niterói.
Natal Solidário do Omidayê
Natal Solidário do Omidayê
Natal Solidário no Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó com atividades culturais para as crianças da comunidade de Sacramento, distribuição de presentes e cestas básicas.
Universitários no Omidayê
Universitários no Omidayê
Visita de estudantes da Universidade Federal Fluminense – UFF ao Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó como parte de um projeto de incentivo ao etnoturismo, com realização de roda de conversa. Etnoturismo é o tipo de turismo em que os viajantes conhecem de perto a vida, os costumes
a cultura de um determinado povo, neste caso “Os Povos Tradicionais de Matriz Africana . A Mãe Marcia, acredita que quanto mais escolas e faculdades, se permitirem a conhecer um Terreiro tradicional, com o intuito cultural, mais garantimos uma nova geração, livre de preconceitos e sobretudo uma geração que finalmente leve para si, um estado Laico e a compreensão que temos uma herança ancestral preta, que sei que nem todos os pretos deve ser da religião de Matrizes Africanas, mais com certeza todos os pretos precisa conhecer sua própria historia cultural e respeitar a sua ancestralidade, tendo em vista que no Brasil em sua maioria e preta ou tem em sua ancestralidade um preto (a), desta forma Mãe Marcia reafirma que “Existe África sem o Brasil, mais não existe o Brasil sem a África”.
Se fazendo cumprir a Lei 10.639, e principalmente a função de uma escola, que e ser educadora e dar por direito aos seus alunos o conhecimento igualitário.
Mãe Márcia recebe Medalha Tiradentes
Mãe Márcia recebe Medalha Tiradentes
Sessão solene de entrega da Medalha Tiradentes a Mãe Márcia d’Oxum na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ.
A Medalha Tiradentes é Maior condecoração da ALERJ uma honraria concedida pelo Governo e Tal honraria é concedida a personalidades nacionais ou estrangeiras que, de qualquer forma, tenham serviços prestados ao Estado do Rio de Janeiro, ao Brasil ou à Humanidade.
2018
O Afoxé Ara Omi nos traz mais alegrias
Apresentação do Afoxé Ara Omi, no Presente de Iemanjá de São Gonçalo, este ano o Afoxé foi contemplado com um premio pela Secretaria de Cultura do Estado.
Omidayê vira Tese
Em 25 de fevereiro, a apresentação da Tese de Máira Pereira cujo a Orientadora foi: Stela Guedes Caputo, Coordenadora do grupo de pesquisa Kékéré ProPEd/UERJ. Banca: Edméa Oliveira (UERJ), Maria Luiza Sussekind (UNIRIO), Roberto Sidnei (UFBA), Nilda Alves (UERJ), Rosemary dos Santos (FEBF/UERJ). A tese foi feita no Egbe Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obalayó campo da pesquisa em interface com o ciberespaço e com as redes socias digitais.
Odun de 50 anos de Iniciação Religiosa
Odun de 50 anos de Iniciação Religiosa
Em 29 Abril do ano de 2018 em um domingo ocorreu o Odun de 50 anos de Iniciação religiosa de Mãe Márcia D’Oxum.
Encontro com o Rei
Em 12 de Junho Mãe Marcia foi convidada a ir ao Teatro Municipal para ver o Rei de Oni Ife, da Nigéria – África, onde lá ela foi abençoada pelo mesmo.
Reconhecimento
Em 04 de julho ocorreu a estréia do documentário de curta-metragem “Quem Conta é a Água”, dirigido por Samara Melo e que contou com membros do terreiro na equipe técnica, como Brenno Santos (edição e montagem) e Paulo Henrique Reis (produção). O curta, que já foi exibido no Canal Brasil, narra as transformações promovidas pelo Orixá Oxum na história de 50 anos de Candomblé de Mãe Márcia.
Exposição “Quem Conta é a Água”
Em 8 de Novembro a secretaria de Cultura através do secretario Carlos Ney abria a exposição “Quem Conta e Água”, na FASG e ficou até o dia 30 de Novembro. Esta exposição contava a trajetória de vida de Mãe Marcia.
Marcha pelo Respeito
Em 10 de Novembro foi convidada a participar da I Marcha dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana em Duque de Caxias.
100 mulheres que fizeram história
100 mulheres que fizeram história
Em 29 de Novembro, o Centro Cultural Justiça Federal, lança a exposição #100 ANOS DELA – a mulher a partir da primeira guerra.
Este projeto faz a exposição de 100 mulheres que fizeram mais historias, e das 100 algumas foram escolhidas para estarem na exposição, tendo em vista que não havia espaço físico para expor as 100. E uma das que foram escolhidas foi a Mãe Marcia.
Mais um Diploma
Mais um Diploma
Em 06 de Dezembro, Camilla Fogaça Aguiar faz a Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós- graduação em História Social, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área de concentração: História Social do Território. Onde Mãe Marcia faz parte desta Dissertação.
2020
Visibilidade e Reconhecimento
Lançamento da Campanha “Visibilidade e Reconhecimento dos Povos Tradicionais” por meio do aplicativo “Orixá Online”, no Centro Cultural Meritiense – Mãe Márcia d’Oxum é a Coordenadora Geral do Projeto “Orixá Online” no Estado do Rio de Janeiro (www.orixaonline.com.br).
09 de fevereiro – 11a edição do Presente de Iemanjá de São Gonçalo, na Praia das Pedrinhas. Nesta edição, o evento foi reconhecido como Patrimônio Público Cultural de Natureza Imaterial e Religiosa da Cidade de São Gonçalo, por meio da Lei Municipal no 1022/2019.
Matrizes que Fazem por Todos
Mãe Marcia criou a Campanha “Matrizes Que Fazem Por Todos”, para ajudar a sua comunidade de terreiro e ao entorno, mais algumas outras comunidades de terreiro de amigos. Com o intuito de enfrentamento da COVID-19, distribuindo alimentações, álcool em Gel e máscaras de tecidos. https://www.facebook.com/ matrizesquefazemportodos/
https://matrizesquefazempo.wixsite. com/campanha
“A água continuou presente em minha vida por Mãe Cleusa de Nanã.
Peço a benção e saúdo minha querida Mãe Carmen de Oxalá, que zela por mim nos dias de hoje com suas águas serenas e límpidas.Eu me visto com as águas de minha Mãe Oxum.”
“Orí mi o ṣe rere fún mi”
Meu Ori faz/ traz coisas boas/ felicidade para mim.
“Orí mi o ṣe rere fún mi”
Meu Ori faz/ traz coisas boas/ felicidade para mim.
Fonte: Inventário Egbe Ile Iya Omidaye Ase Obalayo
Equipe Técnica: Márcia Dória Pereira, Arethuza Mara Doria Pereira Camargo, Andrew César Batista Carneiro, Rodrigo Ramos Lima, Máira Conceição Alves Pereira, Roberto Rodrigues de Paula, Maíra Samara de Lima Freire, Maristela Tomás dos Santos e Romeu Paula da Silva